ADULTIZAÇÃO PRECOCE NAS MÍDIAS CONTEMPORÂNEAS: por onde anda a responsabilidade familiar?

Autores

  • Ávila Nara de Souza Rocha Faculdade Alfredo Nasser
  • Bruna Milene Ferreira

Resumo

RESUMO: A presente pesquisa tenciona abordar primeiramente o conceito infância e suas modificações em uma trajetória histórica na figura do adulto em miniatura até os dias atuais em sua nova roupagem, bem como, destacar a importância dessa etapa essencial da vida do ser humano, pois as concepções psicológicas e morais estão sendo moldadas, o que faz do amadurecimento precoce algo tão perigoso para um ser em formação, além de afetar o comportamento. Pretende-se entender como as mídias são fortes instrumentos de influência e manipulação na educação e construção desses novos seres adultizados por meio de músicas, danças, produtos, programas televisivos e influencers digitais. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho parte de uma pesquisa bibliográfica baseada nas ideias propostas por Ariès (2006), Ferreira e Lira (2017), Martins (2019), Postman (2012), Ferreira e Ribeiro (2022), autores que discutem as diferentes concepções de infância com a intervenção social, tecnológica e documental por analisar a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Por fim, refletir que a família tem a maior parte da responsabilidade em prezar e monitorar com equidade o direito da criança viver uma infância plena e que a superexposição de crianças com inviolabilidade de sua integridade é crime.
PALAVRAS-CHAVE: Infância. Família. Adultização. Criança. História.

Referências

REFERÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2° edição. Rio de Janeiro. LTC. 2006.
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Publicado

2023-05-24