O GRAU DE DESENVOLVIMENTO RURAL DOS MUNICÍPIOS GOIANOS
Resumo
RESUMO: Este artigo tem o objetivo de fazer uma análise do grau de desenvolvimento rural para os municípios goianos no interregno censitário 1996-2000. Para tanto, os objetivos específicos que irão nortear este trabalho são calcular e discutir o: i) Índice de População (IPOP), que incorpora características populacionais tais como densidade demográfica, migração, população rural; ii) Índice de Bem-Estar Social (IBES), que se refere a aspectos sobre a educação da população e características dos domicílios; iii) Índice de Desenvolvimento Econômico (IDE), que mensura o nível de “desenvolvimento econômico” desta população rural; e iv) Índice de Meio Ambiente, que capta os esforços no que se refere à preservação do meio ambiente nas regiões rurais. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre a temática proposta e adotou-se os trabalhos de Kageyama (2004) e Corrêa, Silva e Neder (2008) como fontes para a construção do quadro de análise. Para o cálculo do Índice de Desenvolvimento Rural (IDR) e seus sub-índices foram utilizadas as metodologias apresentadas nos trabalhos desenvolvidos por Kageyama (2004) e adaptadas por Correa, Silva e Neder (2008). A hipótese adotada para o trabalho afirma que Goiás apresenta “ilhas” com notável grau de desenvolvimento rural em contraste com outras que apresentam baixo dinamismo.
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Rural. Goiás. Indicadores.
Referências
CENSO AGROPECUÁRIO 1995-1996. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível no site: <http:// www.ibge.gov . br > Acesso em Janeiro de 2006.
CENSO DEMOGRÁFICO 2000. Documentação dos Microdados da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. CD-ROM.
CORRÊA, V. P.; SILVA, F. F & NEDER, H. D. Construção de um Índice de Desenvolvimento Rural – Resultados para as regiões Nordeste e Sul do Brasil. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural - SOBER. XLVI Congresso da SOBER. Rio Branco – AC, 20 a 23 de Julho de 2008.
ELESBÃO, I. O espaço rural brasileiro em transformação. Finisterra, XLII n. 84, 2007 p. 47-65.
ESTEVAM, L. A. O tempo da transformação: estrutura e dinâmica da formação econômica de Goiás. Goiânia: Ed. Do Autor, 1998.
FAVARETO, A. S. Paradigmas do desenvolvimento rural em questão – do agrário ao territorial. 2006. 220 fl. Tese (doutorado) Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de São Paulo, 2006.
GRAZIANO DA SILVA, J. O novo rural brasileiro. Rev. Nova Economia. Belo Horizonte, 1997.
KAGEYAMA, A. Desenvolvimento Rural: Conceito e Medida. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília. v. 21 n. 3, p 379-408, set/dez, 2004.
PIRES, M. J. de S. As implicações do processo de modernização conservadora nas atividades agropecuárias na região centro-sul de Goiás. 2008. Universidade de Campinas – UNICAMP. Campinas, São Paulo, 2008.
SCHNEIDER, S.. A pluriatividade como estratégia de reprodução social da agricultura familiar no Sul do Brasil. Rev. Estudos Sociedade e Agricultura, 16, abril 2001: 164-184.
SIDRA. Produção Agrícola Municipal (PAM) / IBGE. Rio de Janeiro. Disponível no site: <http:// www. ibge.gov.br>.
SILVA, F. F. Distribuição de Crédito para agricultura familiar: um estudo do PRONAF a partir de um indicador de desenvolvimento rural. 2006. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Economia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, 2006.
VEIGA, J. E. A dimensão rural do Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, n. 22. 2004.
WANDERLEY, M. de N. B. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas – o “rural” como espaço singular e ator coletivo. Rev. Estudos Sociedade e Agricultura, n 15, outubro 2000: 87-145.