A VIOLÊNCIA INVISÍVEL NO PEDAGÓGICO DO ESCOLAR NA ATUALIDADE: CONTRIBUIÇÕES DO PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT PARA A EDUCAÇÃO

Autores

  • Antonio Henrique Rosa Faculdade Alfredo Nasser

Resumo

O artigo centra-se na relação pedagógica escolar entre o professor e o aluno, tendo como vértice as reflexões analíticas  da contribuição do pensamento Arendtiano, no caso específico, a fenomenologia da violência como uma forma de maldade. Hannah Arendt (2005/08a/08b/15/20) é a grande teórica da filosofia política e da problemática da violência como forma banal e irracional no século 20. Assim, desejamos aplicar o conceito da violência invisível, na análise do cotidiano, com foco precípuo e incisivo nas relações estabelecidas na e da escola e nos e dos envolvidos neste processo. Para tanto, buscaremos, na filosofia política de Arendt, o esclarecimento sobre essa problemática que leva à violência invisível nas relações diárias dentro dos muros da escola.

Referências

AGUIAR, O. A. Pensamento e narração em Hannah Arendt. In: BIGNOTTO, N.; MORAES, E. J. (Org.). Hannah Arendt: diálogos, reflexões, memórias. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

ANDRADE, Marcelo. A banalidade do mal e as possibilidades da educação moral: contribuições arendtianas. Rev. Brasil. Educ., Rio de Janeiro, v. 15, n. 43, p. 109-125, abr. 2010.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Tradução Mauro W. Barbosa. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

_______________. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. Tradução Mauro W. Barbosa de Almeida. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

_______________. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008a.

_______________. A vida do espírito: o pensar, o querer, o julgar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008b.

_______________. Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal. Tradução de José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

_______________. A banalidade do mal; tradução Roberto Raposo; revisão técnica e apresentação Adriano Correia. – 13. ed. rev. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2020.

______________. A Condição Humana. trad. por RAPOSO, Roberto. 13ªed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2020.

CORREIA, Adriano. “Pensar o que estamos fazendo". In.: ARENDT, Hannah. A Condição Humana. trad. por RAPOSO, Roberto. 13ªed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2020.

FREIRE P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra; 2004.

GUIMARÃES, V. O. S. A construção social acerca da banalidade do mal em Hannah Arendt. Tematicas, Campinas, SP, v. 27, n. 54, p. 59–72, 2019. DOI: 10.20396/tematicas.v27i54.12338. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpe c/index.php/tematicas/article/view/12338. Acesso em: 3 abr. 2021.

KANT, I. Resposta à pergunta: que é “esclarecimento”? In: Textos seletos: edição bilíngue. Tradução: Floriano de Sousa Fernandes. Petrópolis: Vozes, 1974.

KOHN, Jerome. O mal e a pluralidade: o caminho de Hannah Arendt em direção à Vida do espírito. In: AGUIAR, Odílio Alves et al. (Org.). Origens do totalitarismo: 50 anos depois. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. p. 9-36.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 2ª ed. Trad. Maria Júlia Goldwasser. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

MOREIRA, Elzanira Rosa Mello. A banalidade do mal e a faculdade de pensar: política e ética nas reflexões de Hanna Arendt. 2017. 106 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Filosofia.

PEREIRA, Adriana Soares. Metodologia da pesquisa científica [recurso eletrônico] / [et al.]. – 1. ed. – Santa Maria, RS: UFSM, NTE, 2018. 1 e-book. Disponível em: < https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-daPesquisaCientifica _final. pdf >. Acesso em: 10 dez 2020.

SERRA, Maria Olilia. Dos tempos sombrios ao cuidado com o mundo: a banalidade do mal e a Vida do Espírito em Hannah Arendt. 2014. Tese (Doutorado em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. doi:10.11606/T.8.2014.tde-15012015-192120. Acesso em: 2021-04-03.

SOUKI, Nádia. Hannah Arendt e a banalidade do mal. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

Downloads

Publicado

2022-05-02