ASPECTOS GERAIS DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: uma revisão de literatura

Autores

  • Karinne de Queiroz Alves Centro Universitário Alfredo Nasser/Instituto de Ciências da Saúde.
  • Ana Cláudia Alves de Oliveira Centro Universitário Alfredo Nasser/Instituto de Ciências da Saúde.
  • Daniella da Silva Porto Cavalcanti Centro Universitário Alfredo Nasser/Instituto de Ciências da Saúde.
  • Francislene Lavôr Batista Centro Universitário Alfredo Nasser/Instituto de Ciências da Saúde.

Resumo

RESUMO: Leveduras do gênero Candida são patógenos situacionistas regularmente isolados de áreas como das mucosas de indivíduos sadios. Sua identificação muitas vezes é equivocada devido à similitude de sintomas com vulvovaginites de outras origens. Este estudo tem como objetivo avaliar os aspectos gerais da candidíase vulvovaginal, como diagnóstico, tratamento e prevenção. Realizou-se um levantamento bibliográfico, utilizando-se como descritores: Candidíase, complicações da candidíase, vulvovaginites e tratamento da candidíase vulvovaginal nos indexadores: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Google Acadêmico. De acordo com a literatura a espécie Candida albicans, encontram-se em maior prevalência entre os casos de vulvovaginites sendo muito comum entre as mulheres, podendo também afetar os homens. Fatores como taxas de estrogênio elevada e estilo de vida tem alta influência e tem propensão para o avanço dessa infecção. Isto posto, o monitoramento adequado dessa patologia pode alcançar grandes benefícios, especialmente, no que se refere a qualidade de vida. 

 

Palavras-chave:   Candidíase vulvovaginal; complicações da candidíase; vulvovaginites

Referências

ACHKAR, J. M.; FRIES, B. C. Candida infections of the genitourinary tract. Clinical microbiology reviews, v. 23, n. 2, p. 253–73, 2010.


ALCZUK, S. S. D.; CONSOLARO, M. E. L. Effect of highly active antiretrovital therapy on vaginal Candida spp. Isolation in HIV-infected compared to HIVUninfected women. Rev. Inst. Med. Trop. v. 57, n. 2, 2015


ALEIXO NETO, A.; HAMDAN, J. S.; SOUZA, R. C. Prevalência de cândida na flora vaginal de mulheres atendidas num serviço de planejamento familiar. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., v. 21, n. 8, 1999


ALONSO-VALLE, H. et al. Candidemia in terciary care hospital: epidemiology and factors influencing motality. Europ Clin Microbiol Infect Dis, v. 22, p. 254-7, 2003.


ALVARES, C. A.; SVIDZINSK, T. I. E.; CONSOLARO, M. E. L. Candidíase vulvovaginal: fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras. J. Bras. Patol. Med. Lab. v.43, n.5, 2007


ANDRIOLI, J. L. et al. Frequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.31, n. 6, 2009


ARAÚJO, I. M. et al. Caracterização sistemática da resposta imune à infecção por Candida. Braz. J. Hea. Rev. v. 3, n. 2, p. 3788-3803. 2020. ISSN 2595-6825. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/9325. Acesso em: 02 de mai. de 2022

AREAL, N. A. S. Atualização do manejo da Candidíase Vulvovaginal (CVV) e da Candidíase Vulvovaginal Recorrente (CVVR) visando á melhora da assistência a mulheres e gestantes. 78f. (Trabalho de Conclusão de Curso) Graduação de Microbiologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015


BARBEDO, L. S.; SGARBI, D. B. G. Candidíase. DST - J bras Doenças Sex Transm , v.22, n. 1, p. 22-38, 2010


BITEW, A.; YESHIWORK, A. Vulvovaginal candidiasis: species distribution of Candida and their antifungal susceptibility pattern. BCM Women’s Health. V.18, n.94. 2018. DOI: 10.1186 / s12905-018-0607-z. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6003188/pdf/12905_2018_Article_607.pdf. Acesso em: 23 de nov. de 2021.


BRASIL, Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias, 2000. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf>. Acesso em: 25 de out. de 2021


CAMPINHO, L. C. P.; SANTOS, S. M. V.; AZEVEDO, A. C. Probióticos em mulheres com candidíase vulvovaginal: qual a evidência? Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, v. 35, n. 6, 2019


COLOMBO, A. L.; GUIMARAES, T. Epidemiologia das infecções hematogênicas por Candida spp. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 36, n.5, p.599-607, 2003.


CONTILNET. Sintomas-de-candidiase_17875_l, 2021. Disponível em:
<https://contilnetnoticias.com.br/sintomas-de-candidiase_17875_l/>. Acesso em 25 de out. de 2021


CROCCO, E. I. et al. Identificação de espécies de Candida e susceptibilidade antifúngica in vitro: estudo de 100 pacientes com candidíases superficiais. An. Bras. Dermatol. v. 79, n. 6, 2004


FEUERSCHUETTE, O. H. M. et al. Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico. Femina, v. 38, n.2, 2010


FURTADO, H. L. A. et al. Fatores predisponentes na prevalência da candidíase vulvovaginal. Rev. Investig, Bioméd. V. 10, n. 2, p. 190-97, 2018. DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v10i2.225. Disponível em: http://www.ceuma.br/portalderevistas/index.php/RIB/article/view/225/pdf. Acesso em: 22 de set.de 2020

FUKAZAWA, E. I. Influência da Candidíase Vulvovaginal recorrente na qualidade de vida. 109 f. (Trabalho de Conclusão de Curso) – Mestre em Ciências, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018


HOLANDA, A. A. R. et al. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., v.29, n.1, 2007


LEAO, M. K. S. Infecção por candidíase vulgovaginal na gravidez, 2017.
Disponível em:
<https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Enfermagem/INFEC%C3 %87%C3%83O-POR-CANDID%C3%8DASE-VULVOVAGINAL-NA-GRAVIDEZ-
1192195.html>. Acesso em: 13 de out de 2021


MAYER, F. L.; DUNCAN, W.; HUBE, B. Mecanismos de patogenicidade de Candida albicans. Virulence, v.4, 2013


MULHER, Instituto Saúde. Candidíase, o que é, quais os sintomas e como é realizado o tratamento? 2021. Disponível em:
<https://www.ism.net.br/saude/candidiase>. Acesso em: 13 de out. de 2021


MURRAY, P. R. et al. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000


NEGRO, G. M. D. Identificação de cinco espécies de Candida pela reação em cadeia de polimerase (PCR) e por hemoculturas em pacientes pediátricos com risco de candidemia. 109f. (Trabalho de Conclusão de Curso) – Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008


OKAMURA, L. S.; CARMO, E. S. Avaliação do potencial antifúngico do extrato da própolis verde contra leveduras do gênero Candida spp.44f. (Trabalho de Conclusão de Curso) – Bacharel em Farmácia, Universidade Federal de Campina Grande, 2019


RAIMUNDO, J. S. et al. Plantas com atividade antifúngica no tratamento da candidíase: uma revisão bibliográfica. REVISTA UNINGÁ REVIEW. v. 29, n. 2, p. 75-80, fev. 2017. ISSN 2178-2571. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1953. Acesso em: 22 de ago.de 2020.


RIBEIRO, E. L. Aspectos biológicos das leveduras do gênero Candida isoladas de candidíase vaginal. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. v. 31, n. 6,1998

ROCHA, W. R. V. et al. Gênero Candida - Fatores de virulência, Epidemiologia, Candidíase e Mecanismos de resistência. Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e43910414283, 2021


RYLANDER, E. et al. Vulvovaginal candida in a young sexually active population: prevalence and association with orogenital sex and frequent pain at intercourse. 2004. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14755037 Acesso em: 14 de ago de 2021.


SA, M. C. N. et al. Isolamento de Candida no esfregaço cérvico-vaginal de mulheres não gestantes residentes em área ribeirinha do Estado do Maranhão,
Brasil, 2012. Rev Pan-Amaz Saude, v.5, n.1, 2014


SANTOS, S. M. V.; AZEVEDO, A. C. Probióticos em mulheres com candidíase vulvovaginal: qual a evidência? Rev Port Med Geral Fam, v.35, n.6 Lisboa, 2019


SILVA, C. R. G. et al. Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA saliva. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.30, n.6, 2008


SILVA, H. S. F. et al. Principais aspectos referentes á candidíase vulvovaginal, 2020. Disponível em: < https://www.unaerp.br/revista-cientificaintegrada/edicoes-anteriores/volume-4-edicao-4/3686-rci-candidiasevulvovaginal072020/file>. Acesso em: 14 de out. de 2021


SIMOES, J. A. Sobre o diagnóstico da candidíase vaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. 27, n.5,
2005


SOARES, L. P. M. A.; OLIVEIRA, R. T.; CARNEIRO, I. C. R. S. Infecções da corrente sanguínea por Candida spp. em unidade neonatal de hospital de ensino da Região Norte do Brasil: estudo dos fatores de risco. Rev Pan-Amaz Saude, v.4, n.3, p. 19-24, 2013


SOUZA, M. A. F. Patogênia e diagnóstico da candidíase vaginal. 44f. (Trabalho de Conclusão de Curso) – Pós graduação em Citologia Clínica, Centro de
Capacitação Educacional, Recife, 2017


TOZZO, A. B; GRAZZIOTIN, N. A. Candidíase Vulvovaginal. PERSPECTIVA, v.36, n.133, p.53-62, 2012


VIANA, A. S. et al. Os fatores relacionados à incidência de Candida albicans. Anais eletrônico CIC. V. 17. 2019. ISSN 2594-7951. Disponível em: http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/cic/article/view/353. Acesso em: 24 de ago. 2020.
VIEIRA, A. J. H.; SANTOS, J. I. Mecanismos de resistência de Candida albicans aos antifúngicos anfotericina B, fluconazol e caspofungina. RBAC, 2021. Disponível em: < http://www.rbac.org.br/artigos/mecanismos-de-resistencia-decandida-albicans-aos-antifungicos-anfotericina-b-fluconazol-e-caspofungina/>. Acesso em: 10 de out. de 2021

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2022-11-15

Edição

Seção

ARTIGOS