AS PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS NOS MERCADOS POPULARES DE GOIÂNIA-GOIÁS
Resumo
Resumo: As plantas medicinais influenciaram profundamente a humanidade. Isto se deu ao longo dos tempos, principalmente pelos povos primitivos e indígenas. O uso de plantas para curas logo passou a ser denominada medicina popular e mesmo a tecnologia impulsionando o avanço da medicina, a popular não deixou de fazer parte da vida das pessoas. Prova da evolução de estudos sobre as plantas é a identificação de vários componentes químicos em suas partes e a grande quantidade de fármacos em uso clínico atualmente. A pesquisa neste campo evolui a cada dia. Atualmente continuam sendo enfoque de deslumbre e averiguação científica e também um avanço para a ciência. A presente pesquisa comprovou a grande procura das pessoas por fitoterápicos, em uma capital, lugar onde, a medicina é de acesso mais fácil e ainda sim, as plantas medicinais são muito consumidas. O objetivo da pesquisa foi conhecer as principais plantas mais procuradas pela população central da capital do estado de Goiás. Concluiu-se com esta pesquisa que as plantas mais usadas são espinheira-santa, vergateza, douradinha do campo, arnica, quebra-pedra, estigma de milho, barbatimão, pé de perdiz, assa-peixe e catuaba.
Palavras-chave: Plantas medicinais. Cerrado. Mercado Popular.
Referências
ARAÚJO, D.R; ARAÚJO, C.M; RODRIGUES, L .S.S; SANTOS, R.S; PEIXOTO, J.C. Levantamento etnobotânico das espécies de plantas medicinais do cerrado mais comercializadas no setor central de Goiânia-GO – Brasil. 2007. Disponível em : http://www.ufg.br/conpeex/2007/trabalhos/outraspesquisas.pdf acesso em 06 de maio de 2012.
BARATA L. Empirismo e ciência: fonte de novos medicamentos. Rev Ciênc Cult 2005; 57 (4):4-5.
BERIGAN TR, PAGE BW. A Ginkgo biloba -Associated Paranoid Reaction. Prim Care Companions J Clin Psychiatry 2000; 2(50):183
BROWN, Thais et al. Guia das plantas apícolas: manejo agrícola de polinizadores. Rio Claro: UNESP, 2011
CARAVACA, Hugo. Plantas que curam. São Paulo: Paulus, 2001.
CARLINI, E. A.; FROCHTEN-GARTEN, M. L. Em Toxicologia clínica (Fase I) da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia); Brasília: CEME/AFIP, 1988.
COE, F. G. & ANDERSON, G.J. 1999. Ethnobotany of the Sumu (Ulwa) of Southeastern Nicaragua and comparisons with Miskitu plant lore. Economic Botany 53(4): 364-394.
D’IPPOLITO JAC, Rocha LM, Silva RF. Fitoterapia magistral: um guia prático para a manipulação de fitoterápicos. São Paulo: Anfarmag. Elbergráfica; 2005. p.91-95
FONSECA. Zulmiro Alves da Fonseca. Plantas e ervas medicinais e fitoterápicos. Brasília: PLANTAMED, 2005.
FORLENZA OV. Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade? Ver. Psiq. Clin. 2003; 30(6):218-20.
GIL AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo (SP): Atlas; 2002
LAINETTI, R; BRITTO, S.N. R. . A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras. São Paulo: Ediouro. 1980.
LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. São Paulo: Odessa, 2008.
MACIEL, M. A. M.; PINTO, A. C.; VEIGA, V. F. Jr. Plantas Medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química Nova, v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002.
MENDES, K .D.S; SILVEIRA, R.C; GALVÃ, C. M. Revisão Integrativa:método de pesquisa para a incorporação de evidencias na saúde e na enfermagem. Texto Contexto-Enfermagem 2008; v., n.4, p: 758-64.