POLIMORFISMOS GENÉTICOS DA FAMÍLIA CITOCROMO P450 (CYP) ASSOCIADO À RESISTÊNCIA AO MESILATO DE IMATINIBE, E A OPÇÃO TERAPÊUTICA PELA SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÃO PARA PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA.

Autores

  • Laiz Silva Ribeiro Faculdade Alfredo Nasser-ICS
  • Monica de Oliveira Santos Faculdade Alfredo Nasser-ICS
  • Angela Adamski da Silva Reis Universidade Federal de Goiás
  • Rodrigo da Silva Santos Faculdade Alfredo Nasser-ICS

Resumo

RESUMO: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa do tecido hematopoético, ocasionada pela translocação dos cromossomos 9 e 22, essa translocação gera um novo cromossomo denominado Philadelphia (Ph) e um gene híbridobcr-abl. O resultado desse processo é a produção da proteína oncongênica com função enzimática, tirosino quinase BCR-ABL, a qual tem uma atividade aumentada ocasionando a desordenada proliferação das células tumorais de origem mielóide na medula óssea. A partir da década de 90 o principal tratamento utilizado para LMC foi administração de drogas inibidoras de tirosino quinase como Mesilato de Imatinibe (MI) (considerados de primeira geração), no entanto devido ao surgimento de resistência à essa droga, causado também pelo polimorfismo das Citocromos P450 (Cyps), nos dias atuais muito se tem optado pelos fármacos de segunda geração como o Nilotinibe e Dasatinibe, e ainda pelo Bosutinibe considerado de terceira geração. O objetivo desse trabalho foi identificar as principais Cyps envolvidas no metabolismo destes fármacos e associar o polimorfismo destas à resistência dos inibidores de tirosino quinase em casos de LMC Ph+. Opresente estudo foi feito através de pesquisas de revisões da literatura científica publicadas entre os anos de 2000 a 2015 nos bancos de dados da NCBI, MEDLINE e SCIELO.O trabalho realizado mostrou que polimorfismos relacionados a CYPS, principalmente às CYP3A4 e CYP3A5, compromete a eficácia do tratamento com MI em pacientes com LMC. Isso porque esses polimorfismos tornam as funções de metabolização das CYPS menos atuantes, assim a concentração plasmática de MI torna-se inferior ao esperado, e menos células alvos serão inibidas.
Palavras-chaves:Polimorfismo CYP 450, Resistência ao Imatinibe, Tratamento LMC.

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2016-10-20

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ARTIGOS