REALIDADE VIVENCIADA PELO PACIENTE OSTOMIZADO NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA–GO
Resumo
Resumo: Este trabalho tem como objetivo identificar as alterações causadas pela confecção de umestoma, em uma visão geral sobre o processo de viver do paciente ostomizado. Após o processo cirúrgico, o paciente necessita de um período de adaptação. Muitas mudanças ocorrem e os aspectos físicos e emocionais são muito significativos para a visão da imagem corporal do paciente. Muitas alterações são complexas e limitadoras provocando no paciente a necessidade de adaptação para o enfrentamento e superação. Vergonha, o medo da invalidez, a incapacidade, a raiva e a depressão, foram os principais sentimentos negativos apresentados pelos pacientes ostomizados investigados por vários estudos selecionados. O ajustamento à vida familiar, social e laborativa são fundamentais para a reintegração do paciente e seu bem-estar. Cada pessoa tem seu conjunto de valores e crenças o que torna a adaptação um momento único para cada paciente. Foram encontradas em Goiânia algumas ações de adaptações em locais de trabalho e atendimento médico que visam facilitar a reintegração do paciente ostomizado a sociedade o que concluímos ser uma iniciativa, ainda pequena e pontual, mas que consegue colaborar com a qualidade de vida dos pacientes atendidos.
Palavras-chave:Realidade. Ostomia. Estomia. Paciente ostomizado. Adaptação.
Referências
ABNT. NBR 9050/2015. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. ISBN 978-85-07- 05706-2. Disponível em http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/[field_generico_imagens-filefield-description]_164.pdf. Acesso em 22 de setembro de 2016.
BARBUTTI, R. C. S.; SILVA, M. C. P.; ABREU, M. A. L. Estomia, uma difícil adaptação. Rev. SBPH.v.11 n.2. Rio de Janeiro. 2008.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. DATASUS/TABNET. Pesquisa Nacional da Saude. 2012; 2013; 2014. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02. Acesso em 22 de setembro de 2016.
CASCAIS, A. F. M. V.; MARTINI, J. G.; ALMEIDA, P. J. S. O impacto da estomia no processo de viver humano.Texto Contexto Enferm. Florianópolis. 16(1): 163-167 p.2007.
GEMELLI L.M.G; ZAGO M.M.F. A interpretação do cuidado com o estomizado na visão do enfermeiro: um estudo de caso. Rev Latino-am Enfermagem. 10(1):34-40 p. 2002.
GIL AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo (SP): Atlas; 2002.
MARUYAMA, S. A. T. A experiência da colestomia por câncer como ruptura biográfica, na visão dos portadores, familiares e profissionais de saúde: um estudo etnográfico [tese]. Ribeirão Preto (SP): USP/EERP/Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Fundamental; 2004.
MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C.; GALVÃ, C. M. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidencias na saúde e na enfermagem. Texto Contexto – Enfermagem. V.17, n.4, p. 758 – 64, 2008.
MICHELONE A.P.C.; SANTOS V.L.C.G. Qualidade de vida de adultos com câncer colorretal com e sem estomia. Rev Latino-am. Enfermagem. 12(6):875-883 p. 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. 11 ed. São Paulo: Hucitec. 2008.
MORAIS, Damaris. Mulher com estomia – você é capaz de manter o encanto. 7ª edição. Goiânia: Kelps. 2015.
OMS. Relatório mundial sobre a deficiência / World Health Organization, The World Bank; tradução Lexicus Serviços Lingüísticos. São Paulo: SEDPcD. 334 p.2012.
SONOBE, H. M.; BARICHELLO, E.; ZAGO M.M.F. A visão do colostomizado sobre o uso da bolsa de colestomia. Revista Brasileira de Cancerologia. 48(3): 341-348 p. 2002.